Archive for agosto 2013
Retorno
By : UnknownToda vez eu penso em voltar a escrever, só eu sei a terapia que é isso, por mais que na maioria das vezes as pessoas não vejam ou não opinem, mas é bom o fato de colocar para fora.
Sempre fui ativista nata de botar pra fora o que vier na mente, por mais que muitas vezes isso significa "meter os pés pelas mãos", mas ah, quer saber, nem ligo, já nasci pronta para toda e qualquer consequência que possa existir.
Quero falar sobre muitas coisas, mas preciso me organizar primeiro. Sinto falta disso, estar organizada, com as coisas no lugar e sabendo que direção tomar. Atualmente minha vida gira em torno de minha linda filha, cuja beleza é proporcional ao desatino que me causa, rs, aliás, ela é um dos principais motivos da minha escrita.
Há 3 semanas voltei a frequentar a terapia, tem ajudado muito e tem sido uma alternativa ao uso do citalopram, ansiolítico que eu estive mais do que familiarizada para dar conta da minha ansiedade imensurável. Amo a terapia e adoooro de paixão minha terapeuta. Ela é doce e faz com que eu me sinta mega especial, apesar de me sentir a maior parte do tempo uma desajustada no mundo.
Em nossa última sessão, compartilhei com ela do meu medo acerca da educação que pretendo dar para a minha filha, disse com todas as letras que me considero uma pessoa de padrão moral baixo, no sentido que poucas coisas acho recrimináveis, não acredito em violência pra educar, na verdade eu acho que violência serve mais pra descontar raiva do que educar, raiva essa que depois da surra vira remorso, enfim, não acho que surra conserte algo que esteja quebrado e além dessas baboseiras todas que eu penso, essa coisa punitiva de não pode, você é obrigado e blá, blá, blá.
Esse meu receio todo é porque me acho permissiva com relação ao restante da sociedade, tenho uma amiga que não se cansa de me chamar de estranha, por todas as minhas convicções e achometros. Sou meio doida mesmo, confesso, mas sou uma doida cientifica, sempre, SEMPRE procuro embasamento para tudo que acho e penso, acho que dou até uma surtada as vezes, mas ah.. que atire a primeira pedra quem nunca...
Tipo maconha não considero droga, mas acho que como bebida e cigarro só deve ser usada por pessoas de caráter já formado e não com personalidade em formação, acredito que tenha influência pois mexe com o inconsciente da pessoa e existem erros que não precisamos cometer tão cedo.
Sobre sexo, sou completamente permissiva com tudo, desde que os envolvidos estejam de acordo e não haja mentiras, portanto sou contra traição mas não acho errado um menage... Sobre homossexualidade, acredito que o assunto nem valha a pena ser discutido, pois não acredito que preferência sexual possa ser discutida, cada um sabe de si.
Quanto as exigências escolares, bem, assunto delicado, pois não acho eficaz avaliar o conteúdo de um bimestre, num dia, com uma prova, acredito que isso deve ser avaliado diariamente, pois o resultado de um único teste pode ser sabotado de diversas maneiras, por isso acredito que o reforço diario e acompanhamento dos pais em casa com o conteúdo escolar é imprescindível para avaliação do aproveitamento escolar do seu filho, acredito eu que numa situação assim, nota vermelha é apenas um detalhe que pode ser evitado.
Eu sei que essa entre muitas outras questões foram faladas em minha sessão e minha terapeuta me parabenizou pela minha visão sobre o mundo e as coisas, mas eu confesso que toda vez que dou meu ponto de vista sobre as coisas, as pessoas me olham com surpresa e muitas delas não entendem que esse é o meu jeito e é o meu modo de ver o mundo, que eu não faço esforço para ter as opiniões que tenho, pelo contrário, necessito de esforço para ter uma visão regular das coisas. Minha psicologa explicou que as pessoas tem esse olhar punitivo devido a educação que tiveram e o mundo tem um certo prazer em punir, mesmo o que não é punível, mas existe uma nuvem de hipocrisia tão densa e as pessoas gostam de se enfiar por debaixo dela, pois enquanto julgam os outros, elas não estão sendo julgadas, mesmo que por elas mesmas... achei interessante isso e ela finalizou dizendo que estou no caminho certo e pra manter minha mente correta e não me contaminar pelas pessoas sem capacidade de enxergar o mundo colorido, como eu faço... Achei bem bacana isso, me senti super bem e mais segura acerca de tudo o que tenho para passar pro meu pequeno legado talibã!
Bom, por hoje é isso gente... obrigada pela paciência!
=)
Sempre fui ativista nata de botar pra fora o que vier na mente, por mais que muitas vezes isso significa "meter os pés pelas mãos", mas ah, quer saber, nem ligo, já nasci pronta para toda e qualquer consequência que possa existir.
Quero falar sobre muitas coisas, mas preciso me organizar primeiro. Sinto falta disso, estar organizada, com as coisas no lugar e sabendo que direção tomar. Atualmente minha vida gira em torno de minha linda filha, cuja beleza é proporcional ao desatino que me causa, rs, aliás, ela é um dos principais motivos da minha escrita.
Há 3 semanas voltei a frequentar a terapia, tem ajudado muito e tem sido uma alternativa ao uso do citalopram, ansiolítico que eu estive mais do que familiarizada para dar conta da minha ansiedade imensurável. Amo a terapia e adoooro de paixão minha terapeuta. Ela é doce e faz com que eu me sinta mega especial, apesar de me sentir a maior parte do tempo uma desajustada no mundo.
Em nossa última sessão, compartilhei com ela do meu medo acerca da educação que pretendo dar para a minha filha, disse com todas as letras que me considero uma pessoa de padrão moral baixo, no sentido que poucas coisas acho recrimináveis, não acredito em violência pra educar, na verdade eu acho que violência serve mais pra descontar raiva do que educar, raiva essa que depois da surra vira remorso, enfim, não acho que surra conserte algo que esteja quebrado e além dessas baboseiras todas que eu penso, essa coisa punitiva de não pode, você é obrigado e blá, blá, blá.
Esse meu receio todo é porque me acho permissiva com relação ao restante da sociedade, tenho uma amiga que não se cansa de me chamar de estranha, por todas as minhas convicções e achometros. Sou meio doida mesmo, confesso, mas sou uma doida cientifica, sempre, SEMPRE procuro embasamento para tudo que acho e penso, acho que dou até uma surtada as vezes, mas ah.. que atire a primeira pedra quem nunca...
Tipo maconha não considero droga, mas acho que como bebida e cigarro só deve ser usada por pessoas de caráter já formado e não com personalidade em formação, acredito que tenha influência pois mexe com o inconsciente da pessoa e existem erros que não precisamos cometer tão cedo.
Sobre sexo, sou completamente permissiva com tudo, desde que os envolvidos estejam de acordo e não haja mentiras, portanto sou contra traição mas não acho errado um menage... Sobre homossexualidade, acredito que o assunto nem valha a pena ser discutido, pois não acredito que preferência sexual possa ser discutida, cada um sabe de si.
Quanto as exigências escolares, bem, assunto delicado, pois não acho eficaz avaliar o conteúdo de um bimestre, num dia, com uma prova, acredito que isso deve ser avaliado diariamente, pois o resultado de um único teste pode ser sabotado de diversas maneiras, por isso acredito que o reforço diario e acompanhamento dos pais em casa com o conteúdo escolar é imprescindível para avaliação do aproveitamento escolar do seu filho, acredito eu que numa situação assim, nota vermelha é apenas um detalhe que pode ser evitado.
Eu sei que essa entre muitas outras questões foram faladas em minha sessão e minha terapeuta me parabenizou pela minha visão sobre o mundo e as coisas, mas eu confesso que toda vez que dou meu ponto de vista sobre as coisas, as pessoas me olham com surpresa e muitas delas não entendem que esse é o meu jeito e é o meu modo de ver o mundo, que eu não faço esforço para ter as opiniões que tenho, pelo contrário, necessito de esforço para ter uma visão regular das coisas. Minha psicologa explicou que as pessoas tem esse olhar punitivo devido a educação que tiveram e o mundo tem um certo prazer em punir, mesmo o que não é punível, mas existe uma nuvem de hipocrisia tão densa e as pessoas gostam de se enfiar por debaixo dela, pois enquanto julgam os outros, elas não estão sendo julgadas, mesmo que por elas mesmas... achei interessante isso e ela finalizou dizendo que estou no caminho certo e pra manter minha mente correta e não me contaminar pelas pessoas sem capacidade de enxergar o mundo colorido, como eu faço... Achei bem bacana isso, me senti super bem e mais segura acerca de tudo o que tenho para passar pro meu pequeno legado talibã!
Bom, por hoje é isso gente... obrigada pela paciência!
=)
Carta de um bebê
By : UnknownEsta noite acordei estranhando o silêncio.
Não havia barulho algum e pensei que o mundo tinha até acabado e você, mamãe, esquecido de mim. Coloquei a boca no trombone e você veio. Ainda bem! Fiquei tão feliz no calor do seu peito que acabei pegando no sono antes de mamar tudo o que precisava. Quando percebi que você ia colocar-me no berço, chorei de novo, mas não tente negar: você estava com pressa para ir dormir outra vez.
Você deu seu seio para eu mamar novamente, assim meio apressadinha e depois resolveu trocar a minha fralda. Estava tudo tão calmo, um silêncio, nós dois juntinhos, tão legal que eu perdi o sono. Você até que foi compreensiva, mas começou a bocejar e resolveu fazer eu dormir. Eu não queria dormir. Talvez precisasse de mais dez minutos, meia hora.
Mas você estava mesmo decidida a dormir. Foi ficando bem nervosa e até chamou o papai. Eu não queria o papai e todos fomos ficando muito irritados. No final das contas acordei a casa inteira cinco vezes.
De manhã nossa família estava com cara de quem saiu do baile. Acho que estraguei tudo.
Imagina, você chegou a dizer para o papai que eu estou com problema de sono. Eu não! Você é que vem me dar de mamar com pressa e daí eu sinto que você não quer mais ficar comigo.
Os adultos têm hora certa para tudo, mas eu ainda não entendi essas de relógio e tarefas estressantes que as pessoas grandes precisam fazer. Quando meu corpo está com o seu, quero ficar do seu lado sem me separar nunquinha. Do alto dos meus três meses ainda não descobri direito que você é uma pessoa e eu sou outra, vivo uma tal de simbiose.
Um dia, eu vou sair por aí, vou saber telefonar e posso deixar você doida para saber o que ando fazendo; então você vai entender como me sinto agora. Mas não precisamos dessa guerra, mamãe. Até lá já poderemos nos entender inclusive através das palavras. Sinto a angústia da separação pois terminei de viver uma das grandes. Você também, mas vive tudo isso como adulta consciente. Eu ainda vivo no inconsciente.
Por enquanto nossa comunicação direta fica restrita aos nossos sentimentos inconscientes. Eu não sei nada, tudo é novo para mim. Você pode até achar que não sabe nada e que tudo é novo para você, mas eu vou aprender o que você me ensinar através da sua sensibilidade, dos seus sentimentos em relação a mim.
Sabe, mamãe, se você quer um conselho, vou dar: quando eu chorar à noite, não salta logo para meu berço desesperada, como se o mundo fosse acabar. Espere um pouquinho, respire profundamente, ouça o meu choro até que ele atinja o seu coração. Sinta seu tempo, realmente acorde e venha me pegar. Me abrace devagar, não acenda a luz, fale bem baixinho e me dê o seu peito para eu mamar. Depois que eu arrotar, mais um pouco só de paciência, pois nós, bebês, somos muito sensíveis aos sentimentos dos adultos, especialmente os da mamãe. Se eu sentir que você está com pressa, sou capaz de armar o maior barraco, mas se você esperar até o meu segundo suspiro, quando meus olhos ficarem bem fechados, minhas mãos e pernas bem molenguinhas, aí sim pode colocar-me de volta no berço que eu não acordo antes de sentir fome outra vez.
Conforme você for desenvolvendo sua paciência, mamãe, eu estarei desenvolvendo minha tranqüilidade e nós não teremos mais noites infernais; apenas noites de mamãe/bebê, que um dia passam, como tudo na vida.
Texto de Cláudia Rodrigues, jornalista, educadora somática e escritora do livro "Bebês de mamães mais que perfeitas", da Editora Centauro, Coleção Voz da Criança, Volume 1 (páginas 59-60)
Não havia barulho algum e pensei que o mundo tinha até acabado e você, mamãe, esquecido de mim. Coloquei a boca no trombone e você veio. Ainda bem! Fiquei tão feliz no calor do seu peito que acabei pegando no sono antes de mamar tudo o que precisava. Quando percebi que você ia colocar-me no berço, chorei de novo, mas não tente negar: você estava com pressa para ir dormir outra vez.
Você deu seu seio para eu mamar novamente, assim meio apressadinha e depois resolveu trocar a minha fralda. Estava tudo tão calmo, um silêncio, nós dois juntinhos, tão legal que eu perdi o sono. Você até que foi compreensiva, mas começou a bocejar e resolveu fazer eu dormir. Eu não queria dormir. Talvez precisasse de mais dez minutos, meia hora.
Mas você estava mesmo decidida a dormir. Foi ficando bem nervosa e até chamou o papai. Eu não queria o papai e todos fomos ficando muito irritados. No final das contas acordei a casa inteira cinco vezes.
De manhã nossa família estava com cara de quem saiu do baile. Acho que estraguei tudo.
Imagina, você chegou a dizer para o papai que eu estou com problema de sono. Eu não! Você é que vem me dar de mamar com pressa e daí eu sinto que você não quer mais ficar comigo.
Os adultos têm hora certa para tudo, mas eu ainda não entendi essas de relógio e tarefas estressantes que as pessoas grandes precisam fazer. Quando meu corpo está com o seu, quero ficar do seu lado sem me separar nunquinha. Do alto dos meus três meses ainda não descobri direito que você é uma pessoa e eu sou outra, vivo uma tal de simbiose.
Um dia, eu vou sair por aí, vou saber telefonar e posso deixar você doida para saber o que ando fazendo; então você vai entender como me sinto agora. Mas não precisamos dessa guerra, mamãe. Até lá já poderemos nos entender inclusive através das palavras. Sinto a angústia da separação pois terminei de viver uma das grandes. Você também, mas vive tudo isso como adulta consciente. Eu ainda vivo no inconsciente.
Por enquanto nossa comunicação direta fica restrita aos nossos sentimentos inconscientes. Eu não sei nada, tudo é novo para mim. Você pode até achar que não sabe nada e que tudo é novo para você, mas eu vou aprender o que você me ensinar através da sua sensibilidade, dos seus sentimentos em relação a mim.
Sabe, mamãe, se você quer um conselho, vou dar: quando eu chorar à noite, não salta logo para meu berço desesperada, como se o mundo fosse acabar. Espere um pouquinho, respire profundamente, ouça o meu choro até que ele atinja o seu coração. Sinta seu tempo, realmente acorde e venha me pegar. Me abrace devagar, não acenda a luz, fale bem baixinho e me dê o seu peito para eu mamar. Depois que eu arrotar, mais um pouco só de paciência, pois nós, bebês, somos muito sensíveis aos sentimentos dos adultos, especialmente os da mamãe. Se eu sentir que você está com pressa, sou capaz de armar o maior barraco, mas se você esperar até o meu segundo suspiro, quando meus olhos ficarem bem fechados, minhas mãos e pernas bem molenguinhas, aí sim pode colocar-me de volta no berço que eu não acordo antes de sentir fome outra vez.
Conforme você for desenvolvendo sua paciência, mamãe, eu estarei desenvolvendo minha tranqüilidade e nós não teremos mais noites infernais; apenas noites de mamãe/bebê, que um dia passam, como tudo na vida.
Texto de Cláudia Rodrigues, jornalista, educadora somática e escritora do livro "Bebês de mamães mais que perfeitas", da Editora Centauro, Coleção Voz da Criança, Volume 1 (páginas 59-60)
Sono independente
By : UnknownÉ claro que as crianças não querem dormir sozinhas! Não querem, nem precisam. Os bebês que não estão em contato com o corpo de suas mães, experimentam um universo sombrio e vazio que está bem longe do bem-estar que os trouxe a partir do período em que viveram no amor do ventre de suas mães. Recém-nascidos não estão prontos para um salto para o nada: um lugar sem nenhum movimento, nenhum cheiro, nenhum som, nenhuma sensação de vida. Esta separação do corpo da mãe provoca mais sofrimento do que podemos imaginar e define um contra senso na relação mãe-filho.
Tudo bem se nós trazemos as crianças para a cama. Nós todos seremos felizes. Você só precisa estar atenta para se certificar de que a criança vai dormir com um sorriso, que a noite é suave e não há nada que possa ser contraproducente, quando não há bem-estar. Infelizmente, as mães jovens não estão conscientes da sua capacidade de compreender os desejos de nossos filhos que estão inconfundivelmente claros.
Circula socialmente a ideia que satisfazer a necessidade de um bebê os transformam em “mimados”, mas, paradoxalmente, e novamente obter o resultado oposto ao esperado, pois, à medida que dormimos corpo a corpo com nossos bebês, também os tocamos e os apertamos… Eles irão reclamar mais e mais. Considere que o “tempo” para as crianças é visto como um fato doloroso e comovente se a mãe não comparece, ao contrário das experiências no útero, onde cada necessidade foi atendida imediatamente.
Agora, a espera, dói. Se as crianças têm de esperar muito tempo para encontrar conforto nos braços de sua mãe, se agarram aos peitos vigorosamente, mordendo, ferindo ou chorando, só para terem acesso ao corpo materno. O medo é a principal companhia, porque sabem que a ausência da mãe voltará a qualquer momento para atormentá-los. As crianças têm direito de exigir o contato físico, porque são totalmente dependentes dos cuidados maternos.
Precisamos ter a consciência do seu estado de fragilidade e sabendo o que todos os bebês saudáveis necessitam ao nascer: exigem cuidados básicos adequados para a sua sobrevivência. A noite é longa e escura, e nenhuma criança deveria passar por isso sozinha. Por quanto tempo? Até que a criança não necessite mais.
Por Laura Gutman
Tudo bem se nós trazemos as crianças para a cama. Nós todos seremos felizes. Você só precisa estar atenta para se certificar de que a criança vai dormir com um sorriso, que a noite é suave e não há nada que possa ser contraproducente, quando não há bem-estar. Infelizmente, as mães jovens não estão conscientes da sua capacidade de compreender os desejos de nossos filhos que estão inconfundivelmente claros.
Circula socialmente a ideia que satisfazer a necessidade de um bebê os transformam em “mimados”, mas, paradoxalmente, e novamente obter o resultado oposto ao esperado, pois, à medida que dormimos corpo a corpo com nossos bebês, também os tocamos e os apertamos… Eles irão reclamar mais e mais. Considere que o “tempo” para as crianças é visto como um fato doloroso e comovente se a mãe não comparece, ao contrário das experiências no útero, onde cada necessidade foi atendida imediatamente.
Agora, a espera, dói. Se as crianças têm de esperar muito tempo para encontrar conforto nos braços de sua mãe, se agarram aos peitos vigorosamente, mordendo, ferindo ou chorando, só para terem acesso ao corpo materno. O medo é a principal companhia, porque sabem que a ausência da mãe voltará a qualquer momento para atormentá-los. As crianças têm direito de exigir o contato físico, porque são totalmente dependentes dos cuidados maternos.
Precisamos ter a consciência do seu estado de fragilidade e sabendo o que todos os bebês saudáveis necessitam ao nascer: exigem cuidados básicos adequados para a sua sobrevivência. A noite é longa e escura, e nenhuma criança deveria passar por isso sozinha. Por quanto tempo? Até que a criança não necessite mais.
Por Laura Gutman
Maternidade Negativa
By : UnknownA Maternidade Negativa existe e existe principalmente no ideal da nossa cultura ocidental de que a mulher que se dedica á maternidade plenamente está de fato cometendo um grande erro. Erra em se dedicar exclusivamente ao bebê, em amamentar por longos períodos, erra em fazer deste momento algo sacrificial.
A autora Laura Gutman em seu livro " A Maternidade e o encontro com a própria sombra" diz que: "Ser maternal implica abnegação, tolerância, amor incondicional, entrega, doçura, paciência, compreensão, altruísmo...todas as qualidades necessárias para que as mulheres sejam capazes de criar os seus filhos sem enlouquecer".
E, diante de tantos desafios que envolvem essa maternidade, ela pode vir a ser negativa, pois é quase impossível aos olhos dessa sociedade exigente em que vivemos, que essa mulher disponha de todos esses atributos ao mesmo tempo. Antes que enlouqueça a si e a sua família, resolve-se o problema fazendo dela essa maternidade negativa: é mais fácil de ser encarada e essa mulher pode desenvolver todas as outras milhares de atribuições que esta mesma sociedade a impõe.
Mas a sociedade (digo sociedade: família, trabalho, relações sociais) impõem a esta mesma mulher um número semelhante de outros atributos: mulher sexy, magra, amante, profissional, esposa, estudante, dona de casa, mãe responsável pelos seus filhos, filha que cuida dos pais na velhice, amiga, entre outros.
Cabe a mulher a função de gerar uma criança e essa mulher que lhe é exigida tantos atributos, é bombardeada se não os cumpre plenamente. Não existe culto ao corpo negativo, não existe esposa negativa, não existe mulher no mercado de trabalho negativa, não existe dona de casa (que cuida da casa em si) negativa, mas existe mulher maternal negativa. Por quê?
Porque a mulher, ao longo dos anos de sua trajetória feminista, internalizou o conceito de sua própria figura feminina idealizada: aquela figura que sempre deve ser dócil, amável e principalmente tolerante. Confundimos o conceito de ser mãe e mulher ao mesmo tempo, em tudo o que fazemos. Se profissionais, a nossa atuação geralmente é em profissões que reforçam o nosso lado maternal e geralmente mal remuneradas; e aceitamos isso porque nos deixamos levar muitas vezes por estes sentimentos altruístas da maternidade. Se somos profissionais sérias, que disputamos cargos masculinos, radicalizamos, deixando o nosso lado materno de lado e nos incorporamos desta racionalidade masculina.
E, deixamos a maternidade a cargo de outras pessoas...
Creio que o único caminho para a transformação da Maternidade Negativa em Positiva, é o nível de maturidade que nós mulheres desenvolveremos a partir da prática constante de sermos responsáveis por nossos escolhas, escolhas essas que devem ser incontestáveis pelo grau de seriedade e comprometimento que dispomos da nossa insubstituível capacidade de gerar, nutrir e cuidar dos nossos filhos. Enquanto deixarmos transparecer fragilidade, insegurança e dúvida, contribuiremos para a perpetuação da maternidade negativa.
Ainda, é necessário um esforço genuíno no que diz respeito ao desprendimento de valores culturais fortemente arraigados em nosso inconsciente cultural dessa maternidade. O momento da maternidade na vida de uma mulher é o momento de libertação do ser menina, para o ser mulher de fato. A maternidade positiva é o momento de confronto de nossa menina mulher interior com a mulher real, com um bebê real em seus braços. Aquela menina que passou a vida toda se preparando para este momento: sendo mãe de suas bonecas, sendo educada para ser tornar uma mãe de fato.
A sociedade impõe tantos atributos porque essa mãe real precisa florescer: ela é garantia de crianças saudáveis e bem cuidadas. Mas muitas vezes a sociedade se esquece que ela também foi essa menina um dia... Só poderemos abdicar de uma maternidade negativa quando a maternidade positiva for internalizada e plenamente vivenciada por nós.
Por favor, nos dêem tempo para sermos nós mesmas com os nossos filhos? Eles precisam de tempo, cuidado, dedicação e nós mães do mesmo tempo, cuidado e dedicação, pois nesse momento mãe e bebê são uma coisa só. Totalmente dependentes e interdependentes um do outro.
Que possamos exercitar a nossa maternidade positiva até o pleno convencimento. Nada menos do que isso.
A autora Laura Gutman em seu livro " A Maternidade e o encontro com a própria sombra" diz que: "Ser maternal implica abnegação, tolerância, amor incondicional, entrega, doçura, paciência, compreensão, altruísmo...todas as qualidades necessárias para que as mulheres sejam capazes de criar os seus filhos sem enlouquecer".
E, diante de tantos desafios que envolvem essa maternidade, ela pode vir a ser negativa, pois é quase impossível aos olhos dessa sociedade exigente em que vivemos, que essa mulher disponha de todos esses atributos ao mesmo tempo. Antes que enlouqueça a si e a sua família, resolve-se o problema fazendo dela essa maternidade negativa: é mais fácil de ser encarada e essa mulher pode desenvolver todas as outras milhares de atribuições que esta mesma sociedade a impõe.
Mas a sociedade (digo sociedade: família, trabalho, relações sociais) impõem a esta mesma mulher um número semelhante de outros atributos: mulher sexy, magra, amante, profissional, esposa, estudante, dona de casa, mãe responsável pelos seus filhos, filha que cuida dos pais na velhice, amiga, entre outros.
Cabe a mulher a função de gerar uma criança e essa mulher que lhe é exigida tantos atributos, é bombardeada se não os cumpre plenamente. Não existe culto ao corpo negativo, não existe esposa negativa, não existe mulher no mercado de trabalho negativa, não existe dona de casa (que cuida da casa em si) negativa, mas existe mulher maternal negativa. Por quê?
Porque a mulher, ao longo dos anos de sua trajetória feminista, internalizou o conceito de sua própria figura feminina idealizada: aquela figura que sempre deve ser dócil, amável e principalmente tolerante. Confundimos o conceito de ser mãe e mulher ao mesmo tempo, em tudo o que fazemos. Se profissionais, a nossa atuação geralmente é em profissões que reforçam o nosso lado maternal e geralmente mal remuneradas; e aceitamos isso porque nos deixamos levar muitas vezes por estes sentimentos altruístas da maternidade. Se somos profissionais sérias, que disputamos cargos masculinos, radicalizamos, deixando o nosso lado materno de lado e nos incorporamos desta racionalidade masculina.
E, deixamos a maternidade a cargo de outras pessoas...
Creio que o único caminho para a transformação da Maternidade Negativa em Positiva, é o nível de maturidade que nós mulheres desenvolveremos a partir da prática constante de sermos responsáveis por nossos escolhas, escolhas essas que devem ser incontestáveis pelo grau de seriedade e comprometimento que dispomos da nossa insubstituível capacidade de gerar, nutrir e cuidar dos nossos filhos. Enquanto deixarmos transparecer fragilidade, insegurança e dúvida, contribuiremos para a perpetuação da maternidade negativa.
Ainda, é necessário um esforço genuíno no que diz respeito ao desprendimento de valores culturais fortemente arraigados em nosso inconsciente cultural dessa maternidade. O momento da maternidade na vida de uma mulher é o momento de libertação do ser menina, para o ser mulher de fato. A maternidade positiva é o momento de confronto de nossa menina mulher interior com a mulher real, com um bebê real em seus braços. Aquela menina que passou a vida toda se preparando para este momento: sendo mãe de suas bonecas, sendo educada para ser tornar uma mãe de fato.
A sociedade impõe tantos atributos porque essa mãe real precisa florescer: ela é garantia de crianças saudáveis e bem cuidadas. Mas muitas vezes a sociedade se esquece que ela também foi essa menina um dia... Só poderemos abdicar de uma maternidade negativa quando a maternidade positiva for internalizada e plenamente vivenciada por nós.
Por favor, nos dêem tempo para sermos nós mesmas com os nossos filhos? Eles precisam de tempo, cuidado, dedicação e nós mães do mesmo tempo, cuidado e dedicação, pois nesse momento mãe e bebê são uma coisa só. Totalmente dependentes e interdependentes um do outro.
Que possamos exercitar a nossa maternidade positiva até o pleno convencimento. Nada menos do que isso.
Tudo sobre uma amamentação de sucesso
By : UnknownDentre todo o processo, há coisas pontuais que você precisa saber e elas são a garantia de uma amamentação de sucesso:
1ª fase – O leite é mais “aguado”, transparente e tem maior concentração de água para que possa saciar a sede de seu bebê;
2ª fase – O leite começa a ter uma aparência mais esbranquiçada e há predominância de proteínas, necessárias para o desenvolvimento do organismo do bebê;
3ª fase – O leite é mais “forte”, branco e há predominância de gordura, necessária para o ganho de peso do bebê.
É necessário que o bebê arrote no intervalo de cada mamada. Isso irá garantir o não acúmulo de gases que provocam as cólicas.O processo da amamentação ocorre por gotejamento, imagine que o intestino do bebê é do tamanho de uma “bola de gude” e está em processo de maturação.
O uso de outros leites neste momento podem prejudicar e irritar a parede intestinal do bebê, provocando inclusive fortes cólicas.
Se a mãe vier a ter fissuras ou rachaduras, a orientação é que ela continue amamentando (e suporte a dor) para evitar o empedramento das mamas e as mastites, que são os entupimentos dos ductos, que causam febre inclusive.
Se a mãe produz muito leite e o bebê não consegue dar conta da demanda (engasgando por exemplo, o reflexo natural é puxar a cabeça para traz, impedido a força da ejeção) é recomendável que a mãe ordenhe um pouco as mamas antes de cada mamada.
- Você é plenamente capaz de nutrir o seu bebê;
- Se conecte profundamente à este momento e se entregue ao seu bebê;
- Lembre-se que ambos estão se ajustando a esta nova prática e o aprendizado é em conjunto;
- O Bebê deve abocanhar toda a aréola e não só o bico;
- Ele deve estar “barriga com barriga” com você;
- O tempo médio das mamadas em cada mama é de 15 a 20 minutos (mas cada bebê possui um padrão de sucção distinto);
- Bebês neste período são muito sonolentos e precisam de estímulo: alterne as posições das mamadas, por exemplo;
1ª fase – O leite é mais “aguado”, transparente e tem maior concentração de água para que possa saciar a sede de seu bebê;
2ª fase – O leite começa a ter uma aparência mais esbranquiçada e há predominância de proteínas, necessárias para o desenvolvimento do organismo do bebê;
3ª fase – O leite é mais “forte”, branco e há predominância de gordura, necessária para o ganho de peso do bebê.
É necessário que o bebê arrote no intervalo de cada mamada. Isso irá garantir o não acúmulo de gases que provocam as cólicas.O processo da amamentação ocorre por gotejamento, imagine que o intestino do bebê é do tamanho de uma “bola de gude” e está em processo de maturação.
O uso de outros leites neste momento podem prejudicar e irritar a parede intestinal do bebê, provocando inclusive fortes cólicas.
Se a mãe vier a ter fissuras ou rachaduras, a orientação é que ela continue amamentando (e suporte a dor) para evitar o empedramento das mamas e as mastites, que são os entupimentos dos ductos, que causam febre inclusive.
Se a mãe produz muito leite e o bebê não consegue dar conta da demanda (engasgando por exemplo, o reflexo natural é puxar a cabeça para traz, impedido a força da ejeção) é recomendável que a mãe ordenhe um pouco as mamas antes de cada mamada.
Nada deve ser usado no seio, além do próprio leite materno (no caso de fissuras, pois possui potente efeito cicatrizante) e a prática de manter as mamas sempre secas (podendo tomar sol moderadamente).
Não é necessário que a mãe utilize nenhum recurso para aumentar a produção do leite. O grande segredo é uma pega correta, se hidratar e se possível descansar muito!
Não é necessário que a mãe utilize nenhum recurso para aumentar a produção do leite. O grande segredo é uma pega correta, se hidratar e se possível descansar muito!
Coisas que você nunca deve dizer à uma mãe que amamenta
By : Unknown"A amamentação tem um alto índice de fracasso em nossa sociedade e as causas estão na desinformação e mitos que passaram de nossos avós para nossas mães e agora para nossas crianças".
Há muitas questões controversas na maternidade, mas talvez a que gera mais debate é a questão do crescimento do bebê. As mulheres, como mamíferos que somos, sempre cuidou de nossas crianças (ou alguma mulher fez isso por nós). Foi a partir dos anos sessenta, com o advento da "liberalização" da mulher, que se tornou confuso muitos conceitos de que não dar o peito era um sintoma de liberdade juntamente com sua missão na chegada do planejamento familiar.A consequência mais imediata é que, progressivamente, os pediatras começaram a orientar as mães a não amamentarem e muitas pessoas nascidas no final dos anos sessenta e setenta, oitenta, cresceu apenas com o conceito da mamadeira.
Por mais de uma década, as coisas têm corrido de volta para sua forma mais natural, ou seja, no peito e muitos especialistas são dedicados a promover novamente o que é o melhor alimento para o bebê, uma teoria apoiada pela OMS. Se você parar para pensar sobre a amamentação, percebe como perfeito é o corpo humano. Não há nenhuma rachadura neste poder, a menos que, é claro, a mãe esteja gravemente doente.
Além disso, ninguém pode ignorar que, mesmo muitas mulheres do terceiro mundo vivem em condições miseráveis em pobreza, e mesmo assim praticam a amamentação. Apesar da perfeição do mecanismo da amamentação ter uma taxa elevada de insucesso em nossa sociedade, as chaves estão na desinformação e nos mitos que foram passados à muitos dos que agora estão com as nossas crianças.
Gostaríamos de falar com uma especialista em alimentação infantil, Martinez Pilar, consultoar de lactação e autora dos livros "Os 5 passos para o Sucesso do Aleitamento Materno" e "Desmame sem lágrimas" e mãe de duas filhas. Ele também tem um blog, "Maternity Continuum" para ajudar as mães que se sentem tão sobrecarregadas como ela quando se tornou mãe.
Pilar acredita que "quando uma mulher se torna mãe também se torna o alvo da opinião dos outros." Não importa se você conhece a pessoa, se é a sua família ou se é um grande amigo, alguém acredita que "deve" ajudar a nova mamãe com sua opinião e às vezes esta pode ser muito 'esmagadora'.
Além disso, se a mãe decidir amamentar, a quantidade e a intensidade de opiniões alcançam limites absolutos, porque a amamentação é completamente pautada em mitos errôneos que atormentam e que variam de geração para geração. Ele acrescenta: "Agora as mães são as mães de filhas há trinta anos atrás, que como regra, alimentou seus filhos com mamadeiras", por isso seu conhecimento de amamentação não é necessariamente bem sucedido (e que nunca realmente é necessário).
A verdade é que uma mãe decide amamentar e fazer a sua decisão como um adulto e deve ser respeitada e apoiada no seu meio ambiente. E isso significa que, os comentários a respeito de sua amamentação, devem ser direcionados para esse fim. No entanto, muitas vezes as mães lactantes ouvem diversas críticas que minam a sua confiança, fazendo-a se sentir mal, fazendo-a a duvidar de sua capacidade de amamentar e até mesmo fazendo-a parar de amamentar.
Todas as mães, sem exceção, recebem muitos comentários sobre como alimentar seu filho, especialmente se você está amamentando. Nós perguntamos quais são os mais comuns e como ajudar a bani-los baseados na ciência, e não no que você diz a sua avó. Estes são os mais comuns (e errôneos):
Há muitas questões controversas na maternidade, mas talvez a que gera mais debate é a questão do crescimento do bebê. As mulheres, como mamíferos que somos, sempre cuidou de nossas crianças (ou alguma mulher fez isso por nós). Foi a partir dos anos sessenta, com o advento da "liberalização" da mulher, que se tornou confuso muitos conceitos de que não dar o peito era um sintoma de liberdade juntamente com sua missão na chegada do planejamento familiar.A consequência mais imediata é que, progressivamente, os pediatras começaram a orientar as mães a não amamentarem e muitas pessoas nascidas no final dos anos sessenta e setenta, oitenta, cresceu apenas com o conceito da mamadeira.
Por mais de uma década, as coisas têm corrido de volta para sua forma mais natural, ou seja, no peito e muitos especialistas são dedicados a promover novamente o que é o melhor alimento para o bebê, uma teoria apoiada pela OMS. Se você parar para pensar sobre a amamentação, percebe como perfeito é o corpo humano. Não há nenhuma rachadura neste poder, a menos que, é claro, a mãe esteja gravemente doente.
Além disso, ninguém pode ignorar que, mesmo muitas mulheres do terceiro mundo vivem em condições miseráveis em pobreza, e mesmo assim praticam a amamentação. Apesar da perfeição do mecanismo da amamentação ter uma taxa elevada de insucesso em nossa sociedade, as chaves estão na desinformação e nos mitos que foram passados à muitos dos que agora estão com as nossas crianças.
Gostaríamos de falar com uma especialista em alimentação infantil, Martinez Pilar, consultoar de lactação e autora dos livros "Os 5 passos para o Sucesso do Aleitamento Materno" e "Desmame sem lágrimas" e mãe de duas filhas. Ele também tem um blog, "Maternity Continuum" para ajudar as mães que se sentem tão sobrecarregadas como ela quando se tornou mãe.
Pilar acredita que "quando uma mulher se torna mãe também se torna o alvo da opinião dos outros." Não importa se você conhece a pessoa, se é a sua família ou se é um grande amigo, alguém acredita que "deve" ajudar a nova mamãe com sua opinião e às vezes esta pode ser muito 'esmagadora'.
Além disso, se a mãe decidir amamentar, a quantidade e a intensidade de opiniões alcançam limites absolutos, porque a amamentação é completamente pautada em mitos errôneos que atormentam e que variam de geração para geração. Ele acrescenta: "Agora as mães são as mães de filhas há trinta anos atrás, que como regra, alimentou seus filhos com mamadeiras", por isso seu conhecimento de amamentação não é necessariamente bem sucedido (e que nunca realmente é necessário).
A verdade é que uma mãe decide amamentar e fazer a sua decisão como um adulto e deve ser respeitada e apoiada no seu meio ambiente. E isso significa que, os comentários a respeito de sua amamentação, devem ser direcionados para esse fim. No entanto, muitas vezes as mães lactantes ouvem diversas críticas que minam a sua confiança, fazendo-a se sentir mal, fazendo-a a duvidar de sua capacidade de amamentar e até mesmo fazendo-a parar de amamentar.
Todas as mães, sem exceção, recebem muitos comentários sobre como alimentar seu filho, especialmente se você está amamentando. Nós perguntamos quais são os mais comuns e como ajudar a bani-los baseados na ciência, e não no que você diz a sua avó. Estes são os mais comuns (e errôneos):
Ele quer mamar novamente ? Mas você acabou de fazê-lo!
Menos respeitoso ou variante: "Este bebê está o dia todo na teta!"
Os bebês têm um estômago muito pequeno e costumam comer muito frequentemente. Além do leite materno ser muito bem digerido por um bebê recém-nascido ou de poucos meses, três ou quatro horas novamente depois no peito, é uma utopia. Além disso, a produção de leite é baseada na demanda. Quanto mais sucção, mais produção, melhor e mais conveniente é para o bebê amamentado sob demanda (on demand), ou a cada três horas ou a cada meia hora;
Eu acho que ainda tem fome, porque o seu leite é fraco!
Não é possível que uma mãe não tenha leite para alimentar o seu bebê. O leite materno é o alimento ideal para os bebês, nada pode combiná-lo (muito menos superá-lo). A qualidade do leite materno só poderia estar em risco se a mãe teve grandes problemas de desnutrição e ainda que esta reivindicação não tenha base sólida. Muitas coisas podem acontecer, mas o leite não é fraco.
Porque se confunde tanto com a mamadeira?
O aleitamento materno é uma das coisas mais ternas e preciosas do mundo, mas pode ser estressante às vezes. Se uma mãe se queixa de que ela está cansada, é melhor oferecer ajuda com a casa, com os irmãos mais velhos, com a comida ... Mas não é uma boa idéia questionar a sua amamentação.
Amamentar ou não, é uma decisão a ser tomada pela mãe e o seu entorno deve compreender e apoiar sua decisão e respeitar o que ela decidir. Não se esqueça que estamos falando de uma mulher adulta que é a mãe.
Esta criança precisa de horários!
A amamentação deve ser oferecida em Livre Demanda. Não faz sentido colocar horários para um bebê durante o dia é a noite. Alimentação sobre demanda garante uma boa produção de leite e uma auto alimentação para o bebê (prevenindo muitos problemas alimentares no futuro).
Se você der mamadeira, nada de errado vai acontecer!
Eu ainda lembro que estamos falando de um adulto que tem capacidade de tomar a decisão de amamentar. Nenhuma pergunta é necessária sempre que houver qualquer dificuldade. Então, se a mãe tem um problema de amamentação ou precisa de ajuda, o melhor é oferecê-la, e não pressioná-la a jogar a toalha na primeira oportunidade. Algumas mães não se importa de dar mamadeira de vez em quando, mas há outras que não querem fazê-lo e enxerga isso como um fracasso da lactação, por isso é melhor não recomendá-la.
Meus filhos cresceram com a mamadeira e veja como são fortes
Variante : Com mamadeira e bem criados
Perfeito, toda mãe escolhe o estilo de criação para seus filhos. A mãe que escolheu a mamadeira o fez na sua opinião, assim como a sua de decidir amamentar exclusivamente, e ambas são igualmente respeitáveis. Na verdade, quase tudo retorna ao mesmo ponto: o apoio e respeito a decisão da mãe.
Se você der a mamadeira, ele vai dormir mais à noite!
Alguns bebês acordar muitas vezes mamando no peito e alguns bebês acordam muitas vezes mamando na mamadeira. Embora seja verdade que a fórmula é de difícil de digestão e pode resultar em um bebê que leva mais tempo para acordar, a mãe deve saber quase eliminar as mamadas noturnas do bebê, terá menor produção de leite materno durante o dia. Isto é, talvez com este conselho, estamos colocando em risco a amamentação e não a dormir mais.
Menos respeitoso ou variante: "Este bebê está o dia todo na teta!"
Os bebês têm um estômago muito pequeno e costumam comer muito frequentemente. Além do leite materno ser muito bem digerido por um bebê recém-nascido ou de poucos meses, três ou quatro horas novamente depois no peito, é uma utopia. Além disso, a produção de leite é baseada na demanda. Quanto mais sucção, mais produção, melhor e mais conveniente é para o bebê amamentado sob demanda (on demand), ou a cada três horas ou a cada meia hora;
Eu acho que ainda tem fome, porque o seu leite é fraco!
Não é possível que uma mãe não tenha leite para alimentar o seu bebê. O leite materno é o alimento ideal para os bebês, nada pode combiná-lo (muito menos superá-lo). A qualidade do leite materno só poderia estar em risco se a mãe teve grandes problemas de desnutrição e ainda que esta reivindicação não tenha base sólida. Muitas coisas podem acontecer, mas o leite não é fraco.
Porque se confunde tanto com a mamadeira?
O aleitamento materno é uma das coisas mais ternas e preciosas do mundo, mas pode ser estressante às vezes. Se uma mãe se queixa de que ela está cansada, é melhor oferecer ajuda com a casa, com os irmãos mais velhos, com a comida ... Mas não é uma boa idéia questionar a sua amamentação.
Amamentar ou não, é uma decisão a ser tomada pela mãe e o seu entorno deve compreender e apoiar sua decisão e respeitar o que ela decidir. Não se esqueça que estamos falando de uma mulher adulta que é a mãe.
Esta criança precisa de horários!
A amamentação deve ser oferecida em Livre Demanda. Não faz sentido colocar horários para um bebê durante o dia é a noite. Alimentação sobre demanda garante uma boa produção de leite e uma auto alimentação para o bebê (prevenindo muitos problemas alimentares no futuro).
Se você der mamadeira, nada de errado vai acontecer!
Eu ainda lembro que estamos falando de um adulto que tem capacidade de tomar a decisão de amamentar. Nenhuma pergunta é necessária sempre que houver qualquer dificuldade. Então, se a mãe tem um problema de amamentação ou precisa de ajuda, o melhor é oferecê-la, e não pressioná-la a jogar a toalha na primeira oportunidade. Algumas mães não se importa de dar mamadeira de vez em quando, mas há outras que não querem fazê-lo e enxerga isso como um fracasso da lactação, por isso é melhor não recomendá-la.
Meus filhos cresceram com a mamadeira e veja como são fortes
Variante : Com mamadeira e bem criados
Perfeito, toda mãe escolhe o estilo de criação para seus filhos. A mãe que escolheu a mamadeira o fez na sua opinião, assim como a sua de decidir amamentar exclusivamente, e ambas são igualmente respeitáveis. Na verdade, quase tudo retorna ao mesmo ponto: o apoio e respeito a decisão da mãe.
Se você der a mamadeira, ele vai dormir mais à noite!
Alguns bebês acordar muitas vezes mamando no peito e alguns bebês acordam muitas vezes mamando na mamadeira. Embora seja verdade que a fórmula é de difícil de digestão e pode resultar em um bebê que leva mais tempo para acordar, a mãe deve saber quase eliminar as mamadas noturnas do bebê, terá menor produção de leite materno durante o dia. Isto é, talvez com este conselho, estamos colocando em risco a amamentação e não a dormir mais.
Se você tirar o peito, o pai pode ser ficar mais envolvido na criação dos filhos!
Um bebê precisa de muitos cuidados. O pai pode participar de paternidade com muitas outras coisas: banho do bebê, curativos, troca de fraldas, fazer uma caminhada, fazê-lo domir, fazer uma massagem, cantar uma canção de ninar, brincar com ele, ler uma história...Não sei por que esse conselho é dado porque faz pouco sentido. Idealmente o pai envolvido em cuidar do bebê para você, elepode fazer tudo, exceto amamentar.
Quando você vai para de amamentar?
Muitas mulheres se incomodam muito com esta pergunta. Muitos me dizem "comecei a amamentar e parece que todo mundo quer que eu pare, porque?" é a típica pergunta que as mães amamentam fazer quase todos os dias no hospital. Algumas mães decidiram quanto tempo irão amamentar, outras não e outras estão mudando os seus planos assim como o bebê cresce, e portanto, quem se importa quando tempo é o ideal? Por que perguntar sobre isso? Será que realmente se preocupam com a resposta ou é só para quebrar o silêncio? Se você não tem nada para dizer, o melhor é comentar o quanto o bebê é bonito e ir embora. Além disso, embora muitas pessoas não sabem que a OMS e da Associação Espanhola de Pediatria recomendam a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida e com outros alimentos até pelo menos os dois primeiros anos e que, após este tempo, até que a mãe e o bebê decidam. Quero dizer, que embora nós possamos perguntar se um bebê será amamentado por mais de um ano, a verdade é que, é o normal e recomendado por todos os órgãos do governo.
A amamentação é uma escravidão e não te deixar de fazer nada!
Depende de quem. Há pessoas que consideram que amamentar é pesado, porém muitas mulheres pensam que é muito mais conveniente do que ter que preparar uma mamadeira e em qualquer lugar que for, ter de esterilizar, carregar bolsas e mamadeiras, leite em pó, água filtrada... Na minha opinião o aleitamento materno permite que você faça tudo como o artificial, mas com muito menos trabalho.
Conclusão
Críticas gratuitas são quase sempre enfadonhas, mas no caso de uma mãe em período de lactação , pode ser muito desestabilizador porque no período pós-parto (que alguns autores defendem que podem durar dois anos) os hormônios são muito alterados e grandes mudanças ocorrem fisicamente e emocionalmente, que impede que a mãe pode ser criticada como crítica "construtiva" e responder a elas com o seu nível habitual de raciocínio. Tudo isto, assumindo que os comentários vêm com boas intenções ...
Então, se você conhece alguém que decidiu amamentar o seu filho e não sabe o que dizer, melhor não dizer nada.
Um bebê precisa de muitos cuidados. O pai pode participar de paternidade com muitas outras coisas: banho do bebê, curativos, troca de fraldas, fazer uma caminhada, fazê-lo domir, fazer uma massagem, cantar uma canção de ninar, brincar com ele, ler uma história...Não sei por que esse conselho é dado porque faz pouco sentido. Idealmente o pai envolvido em cuidar do bebê para você, elepode fazer tudo, exceto amamentar.
Quando você vai para de amamentar?
Muitas mulheres se incomodam muito com esta pergunta. Muitos me dizem "comecei a amamentar e parece que todo mundo quer que eu pare, porque?" é a típica pergunta que as mães amamentam fazer quase todos os dias no hospital. Algumas mães decidiram quanto tempo irão amamentar, outras não e outras estão mudando os seus planos assim como o bebê cresce, e portanto, quem se importa quando tempo é o ideal? Por que perguntar sobre isso? Será que realmente se preocupam com a resposta ou é só para quebrar o silêncio? Se você não tem nada para dizer, o melhor é comentar o quanto o bebê é bonito e ir embora. Além disso, embora muitas pessoas não sabem que a OMS e da Associação Espanhola de Pediatria recomendam a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida e com outros alimentos até pelo menos os dois primeiros anos e que, após este tempo, até que a mãe e o bebê decidam. Quero dizer, que embora nós possamos perguntar se um bebê será amamentado por mais de um ano, a verdade é que, é o normal e recomendado por todos os órgãos do governo.
A amamentação é uma escravidão e não te deixar de fazer nada!
Depende de quem. Há pessoas que consideram que amamentar é pesado, porém muitas mulheres pensam que é muito mais conveniente do que ter que preparar uma mamadeira e em qualquer lugar que for, ter de esterilizar, carregar bolsas e mamadeiras, leite em pó, água filtrada... Na minha opinião o aleitamento materno permite que você faça tudo como o artificial, mas com muito menos trabalho.
Conclusão
Críticas gratuitas são quase sempre enfadonhas, mas no caso de uma mãe em período de lactação , pode ser muito desestabilizador porque no período pós-parto (que alguns autores defendem que podem durar dois anos) os hormônios são muito alterados e grandes mudanças ocorrem fisicamente e emocionalmente, que impede que a mãe pode ser criticada como crítica "construtiva" e responder a elas com o seu nível habitual de raciocínio. Tudo isto, assumindo que os comentários vêm com boas intenções ...
Então, se você conhece alguém que decidiu amamentar o seu filho e não sabe o que dizer, melhor não dizer nada.
Por Gema Lendoiro
FONTE: http://www.abc.es
Tradução: Simone De Carvalho
Você deve amamentar o seu bebê para dormir?
By : UnknownEntre todas os conselhos que você provavelmente ouve sobre o sono dos bebês, o mais comum seja: "nunca permita que seu bebê durma no seio!". E mais, que irá acostumá-lo ao péssimo hábito de dormir "pendurado" e de que nunca aprenderá a se saciar.
Estes conselhos porém, são irrealistas e até impraticáveis, pois é a prática mais natural do mundo para relaxar o seu bebê e para se aconchegar é a mãe dormir juntamente com ele.
O efeito sonífero da amamentação é induzido hormonalmente. O leite materno possui uma variedade de hormônios, dentre eles a ocitocina, a prolactina e a colecistocinina (efeito inibidor do esvaziamento gástrico. Juntamente com a secretina, aumenta a contracção do esfíncter pilórico, impedindo o refluxo gastro-duodenal). Esses hormônios são liberados sa mãe para o bebê durante a amamentação e tem um efeito sedativo para ambos. E também, fornecem neurotransmissores naturais que estimulam o relaxamento. Por isso, quando o bebê larga o peito sonolento e relaxado, temos a impressão de que está "embriagado".
O amamentação noturna pode ser ainda mais eficiente para ajudar o seu bebê a dormir: a melatonina, um hormônio indutor do sono é apenas detecável do leite humano durante o dia, mas os picos podem aumentar durante a noite e variar significativamene durante um período de 24 horas.
Uma avaliação em mães saudáveis demonstrou que em diferentes momentos do dia, foram encontradas concentrações de nucleotídeos maiores na indução do sono (proteínas conhecidas por ter um papel importante de relaxamento do sistema nervoso), foram maiores no período noturno.
E, com tantas evidências de que o leite materno realmente ajuda no sono dos bebês, não faz sentido resistir a este processo natural, ou tentar técnicas que podem não fazer o seu bebê dormir realmente tranquilo.
E, no caso de você ainda se importar com os comentários contrários sobre os "maus hábitos" que está criando no seu bebê, nada irá superar os benefício emocional do seu bebê junto de você. E tenho certeza de que no tempo certo, irá dormir tranquilamente na sua cama.
Estes conselhos porém, são irrealistas e até impraticáveis, pois é a prática mais natural do mundo para relaxar o seu bebê e para se aconchegar é a mãe dormir juntamente com ele.
O efeito sonífero da amamentação é induzido hormonalmente. O leite materno possui uma variedade de hormônios, dentre eles a ocitocina, a prolactina e a colecistocinina (efeito inibidor do esvaziamento gástrico. Juntamente com a secretina, aumenta a contracção do esfíncter pilórico, impedindo o refluxo gastro-duodenal). Esses hormônios são liberados sa mãe para o bebê durante a amamentação e tem um efeito sedativo para ambos. E também, fornecem neurotransmissores naturais que estimulam o relaxamento. Por isso, quando o bebê larga o peito sonolento e relaxado, temos a impressão de que está "embriagado".
O amamentação noturna pode ser ainda mais eficiente para ajudar o seu bebê a dormir: a melatonina, um hormônio indutor do sono é apenas detecável do leite humano durante o dia, mas os picos podem aumentar durante a noite e variar significativamene durante um período de 24 horas.
Uma avaliação em mães saudáveis demonstrou que em diferentes momentos do dia, foram encontradas concentrações de nucleotídeos maiores na indução do sono (proteínas conhecidas por ter um papel importante de relaxamento do sistema nervoso), foram maiores no período noturno.
E, com tantas evidências de que o leite materno realmente ajuda no sono dos bebês, não faz sentido resistir a este processo natural, ou tentar técnicas que podem não fazer o seu bebê dormir realmente tranquilo.
E, no caso de você ainda se importar com os comentários contrários sobre os "maus hábitos" que está criando no seu bebê, nada irá superar os benefício emocional do seu bebê junto de você. E tenho certeza de que no tempo certo, irá dormir tranquilamente na sua cama.
Texto Adaptado de: http://www.pinkymckay.com
Simone De Carvalho